Silagem de capim

Silagem de capim Pensando em fazer silagem de capim? Nós temos as colhedoras ideais. Alta eficiência de colheita e processamento!

 

A ensilagem de capim pode ser uma alternativa viável para o pecuarista atravessar essas fases críticas do ano, onde a falta de pasto é inevitável ou mesmo em sistemas de exploração que trabalham com maiores taxas de lotação. Nesse sentido, a ensilagem de capim tem sido uma prática bastante utilizada por ter dentre suas vantagens elevadas produtividades por área.

O momento ideal de corte é quando as plantas apresentam teores de matéria seca próximos ou acima de 20%. Se cortado mais cedo, embora apresente maiores teores de nutrientes, como a proteína, a umidade elevada acarreta a produção de efluentes (chorume) que carreiam grandes quantidades de nutrientes e favorece o crescimento de bactérias do gênero clostridium, que são prejudiciais a fermentação. Por outro lado, a colheita do capim mais seco implica em menor disponibilidade de nutrientes e maior teor de fibra na silagem, que poderá reduzir seu consumo.

Dentre as alternativas para se melhorar a fermentação pode-se fazer uso de fonte de açúcares, utilizando-se principalmente o melaço, e a inclusão de aditivos absorventes com a finalidade de elevar o teor de matéria seca da silagem. Para esta finalidade recomenda-se, no momento da ensilagem,  em torno de 10 a 20% da massa ensilada de materiais secos (produtos que possuem acima de 85% de matéria seca). Podem ser empregados produtos como polpa cítrica, casca de soja, milho moído ou outro produto adequado a alimentação animal e isento de toxinas e impurezas. É essencial que a mistura do aditivo com a forragem seja muito bem feita, evitando-se camadas exclusivas do produto ou pontos de diferente umidade na silagem. Aditivos, como inoculantes bacterianos, podem ser aplicados durante o processo de ensilagem. A eficiência do uso desses produtos depende da qualidade do produto ensilado, da boa condução em todas as etapas do processo e de orientação técnica especializada.

As colhedoras de forragem Nogueira estão em constante evolução, de maneira que os sistemas de produção que as utilizam passaram a ter maior confiança na tecnologia. Novos projetos técnicos vêm trazendo maior desempenho para maquinas acopladas a tratores, principalmente no tocante à uniformidade da forragem picada, que favorece fermentação no interior do silo e a distribuição do silagem no cocho, minimizando perdas e aumentando o consumo pelos animais.

O tamanho de partícula deve ser monitorado durante todo o processo de colheita com o uso do conjunto de peneiras “Penn State Particle Size Separator”. Partículas de tamanho maior dificultam a compactação impedindo a expulsão do ar (oxigênio) provocando aumento da temperatura da massa e consumo de carboidratos solúveis. A redução extrema no tamanho de partícula pode promover maior consumo pelos animais, devido ao aumento na taxa de passagem, porém pode ser prejudicial ao maior aproveitamento da fibra. O capim para ensilagem pode ser colhido com maior tamanho de partícula quando o produtor tem um mixer (misturador de TMR) que permite a repicagem da forragem de modo uniforme.

O fechamento do silo deve ser rápido, estabelecendo condições de anaerobiose (ausência de oxigênio) o mais rápido possível e cessando o processo de respiração (presença de oxigênio), caracterizado pelo aquecimento da silagem, que diminui a disponibilidade da proteína e consome energia, na geração de calor, que deixará de ser aproveitada pelos animais.

A compactação deve ser feita de maneira exaustiva durante todo o período de enchimento. Recomenda-se que a forragem seja distribuída em camadas finas após cada descarga e o silo enchido no sentido “rampado” para diminuir a camada exposta ao ar. O fechamento do silo deve ser feito com lona plástica adequada, com maior espessura e com “protetor” da ação do sol.

Nossa dica: Conheça as novas plataformas e colhedoras Nogueira que têm alta eficiência de colheita e processamento para ter silagens de capins de alta qualidade e baixo custo.